O intestino humano aloja cerca de 60% de células imunes. Para manter estes valores constantes, é muito importante promover o equilíbrio microbiológico da flora intestinal, de modo a favorecer o crescimento de microrganismos benéficos que inibam o desenvolvimento de bactérias nocivas. É neste contexto que os probióticos e prebióticos desempenham um papel crucial.
Os probióticos:
são, precisamente, microrganismos benéficos que ajudam a equilibrar a flora intestinal, promovendo a sua resistência às bactérias patogénicas. Além desta importante função, fortalecem o sistema imunitário; potenciam a absorção de minerais como o cálcio, zinco, ferro e magnésio; estimulam a produção de vitaminas como a vitamina K e do complexo B; e ainda favorecem a digestão da lactose.
Entre as inúmeras variedades de probióticos existentes, podemos salientar o Lactobacillus casei, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus bulgaricus, Bifidobacterium bifidum, por exemplo.
Os probióticos encontram-se em diversos alimentos como iogurtes, leites fermentados e alguns produtos alimentares infantis.
Os prebióticos:
são fibras que fermentam no intestino, criando o ambiente perfeito para o crescimento das bactérias probióticas, ajudando assim a equilibrar a flora intestinal e a reforçar a imunidade. Têm ainda a capacidade de diminuir a absorção de gorduras e estimular a absorção de minerais como cálcio, magnésio e ferro. São exemplos de prebióticos a inulina (presente na cebola, alho, trigo), a pectina (nos citrinos, maçãs, cenoura, ervilha…) e os fruto-oligossacarídeos (vários produtos de origem vegetal).
De preferência, consuma regularmente alimentos ricos em probióticos e prebióticos, de modo a garantir os efeitos desejados e uma proteção contínua contra bactérias nocivas.