A fome fisiológica sente-se naturalmente pela necessidade de manter o organismo a funcionar e de satisfazer as necessidades nutricionais diárias. Sente-se, por exemplo, ao fim de 3 a 4 horas sem ingerir alimentos.
Mas se, por exemplo, alguma vez sentiu uma necessidade incontrolável de comer de uma só vez uma barra inteira de chocolate ou uma grande fatia de bolo, saiba que esse tipo de fome se designa “fome emocional”. Na realidade, quase todas as pessoas já sentiram este tipo de fome, que surge associada a uma necessidade de compensação de emoções negativas, como ansiedade antes de um exame, stress, cansaço, frustração ou preocupação com algo.
Nestas situações, a tendência para preferir alimentos muito calóricos, especialmente ricos em açúcares e gorduras tem justificação: são altamente estimulantes da dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer, desencadeando como que uma sensação de compensação psicológica.
A acontecer pontualmente, a fome de origem emocional não deverá ter grandes consequências na saúde. Mas quando passa a hábito e a controlar o comportamento alimentar, pode ser necessário aprender a ter algum autocontrolo.
Se este é o seu caso, comece por:
- perceber em que situações ocorrem os episódios de fome emocional;
- compense esses desejos alimentares através de outros alimentos menos energéticos, mas que podem ajudar a encontrar algum conforto (cenoura crua, maçã, banana, frutos secos…);
- procure gerir as emoções através de outras atividades como música, dança, hobbies ou outros passatempos que lhe deem algum prazer e igualmente capazes de estimular a dopamina;
- procure a ajuda de um profissional, se necessário.