
É no prevenir que está o ganho. E, no que à saúde diz respeito, esta prevenção deve começar desde tenra idade.
Ter uma alimentação equilibrada, um padrão de sono de qualidade e manter um estilo de vida ativo, são a base a incutir aos mais pequenos, para que se mantenha constante ao longo da vida.
A expressão “de pequenino, se torce o pepino”, também diz muito sobre hábitos e conhecimentos adquiridos nos mais novos. Se um adulto de hoje ainda lhe parece estranha a reciclagem por cores, aos mais novos já está de tal forma incutido, que são eles a ensinar os pais e os avôs.
Os comportamentos alimentares e escolhas dos jovens (crianças e adolescentes), tem vendo a ser alvo de vários estudos, para que se possam alinhavar e trabalhar estratégias de ação.
Segundo o Estudo Europeu da Organização Mundial da Saúde “Spotlight on adolescent health and well-being”, quase metade dos jovens portugueses não consome frutas nem produtos hortícolas numa base diária. Este é apenas um dado que temos que combater e reverter. Assistimos também ao, cada vez maior, acesso a ecrãs (telemóveis, televisões, etc.), que retira o tempo que seria dispensado para atividades físicas ou a promover um padrão de sono regular e aconselhável.
Apesar destes dados menos animadores, também é verdade que as gerações mais novas começam a ser cada vez mais conscientes, quanto à questão do equilíbrio alimentar e também relativamente à sustentabilidade alimentar.
Aqui, é necessário conjugar a literacia alimentar, que se quer promover desde cedo, para que o indivíduo cresça com informação e conhecimento que lhe permita fazer escolhas conscientes e informadas, assim como, alinhar o que está disponível, quer do ponto de vista alimentar como das condições para a prática de exercício físico.